![]() |
Dom Luís de Orléans e Bragança (1878-1920) Fotografia do Museu Imperial |
Agência FAPESP – Após a Proclamação da República e queda da monarquia, grandes transformações atingiram a família imperial brasileira, que perdeu o poder político e foi obrigada por decreto a sair do país, passando a residir na França.
Mas pouco se soube da vida e da atuação política da família imperial fora do Brasil. Muito menos se conhece a atuação de seus membros na tentativa de restaurar o período monárquico no país, que marcaria as primeiras décadas da República.
Nesse aspecto, Dom Luís de Orléans e Bragança (1878-1920), segundo filho da Princesa Isabel e de Gastão d’Orléans (conde d’Eu), ocupa um lugar de destaque. Em decorrência da renúncia de seu irmão mais velho, D. Pedro de Alcântara, Dom Luís assumiu a posição de príncipe imperial e se manifestou publicamente no Brasil, ao longo de vários anos, em favor da restauração do trono.
A vida e a atuação política desse personagem – que viveu no Brasil até os 11 anos de idade – ocupam o cenário narrativo do livro Dom Luís de Orléans e Bragança: peregrino de impérios, de Teresa Malatian.
De acordo com a autora, o foco do estudo no biografado se consolidou a partir de suas pesquisas paralelas, sobretudo porque o príncipe teve participação política significativa no decorrer da Primeira República.
“Sua participação não se limitou apenas a confrontar o banimento da família imperial, mas também porque tinha uma proposta política de crítica à Republica, que não era uma mera reprodução do império do seu avô, D. Pedro II”, disse Teresa, professora da Universidade Estadual Paulista, campus de Franca.
Leia mais no Boletim da Agência Fapesp
Nenhum comentário:
Postar um comentário